sexta-feira, 26 de julho de 2013

Terrenos - desnível favorece arquitetura


A construção de uma casa pode ficar muito mais fácil se houver uma adaptação do projeto ao terreno original. Ao invés de arrumar o terreno, porque não usar de alguns artifícios para deixar sua casa com uma cara diferente? Soluções criativas no projeto arquitetônico costumam favorecer ainda mais uma decoração diferenciada. Integrar a casa ao meio ambiente. Fazer com que o projeto seja parte da natureza. Com a filosofia de que a casa deve adaptar-se ao espaço e não o contrário, arquitetos conseguem criar verdadeiras obras de arte. Antes de passar o trator no seu terreno, pense bem nisso.

O próprio Oscar Niemeyer, considerado o maior arquiteto brasileiro, é um defensor desta ideia. Na construção de sua casa - a chamada Casa das Canoas, no Rio de Janeiro - o arquiteto tratou de integrar uma grande pedra que havia no terreno ao projeto. E a pedra que começa do lado de fora, na piscina, termina dentro da sala, fazendo parte da decoração.
 
 
Em algumas cidades brasileiras, a característica básica dos terrenos é apresentar declives acentuados. Muitas vezes é mais viável pensar num projeto aproveitando os declives do terreno do que acertar os desníveis, pois nem sempre esta correção implica somente em fazer a terraplenagem. Às vezes é necessário construir pilares e muros de contenção e a obra encarece bastante. Os terrenos em desnível se prestam a construções arrojadas, proporcionando uma arquitetura mais rica em detalhes e volumetria, causando um grande impacto visual. Diferenciação de salas através de desníveis no piso, criação de adegas e garagens nos espaços aproveitados, variação de telhados acompanhando a linha do terreno são algumas das vantagens de integrar o projeto à realidade. Tudo depende da forma do terreno e do estudo a ser feito para aproveitamento dos desníveis.
 
Profissionais que utilizam decks de madeira acreditam que os terrenos em declive são os que mais têm a ganhar com a alternativa. Quando existe um desnível, esta é uma maneira simples de ampliar a área útil do local e ainda proporcionar uma vista privilegiada, além do charme de ter um ambiente totalmente integrado com a natureza.
 
 
Um conselho dos arquitetos, em casos de escolha de terrenos, é justamente pedir uma orientação profissional antes da compra. A iniciativa pode ajudar muito na hora da construção, pois o arquiteto vai poder dizer de cara as vantagens e desvantagens da área para uma construção.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Projeto de Quarto de Menino.

Projeto de Quarto de Menino.

Estudo, projeto e execução.

Detalhamento de marcenaria, pontos elétricos e rebaixamento de gesso.

Desenvolvido em 3D Studio Max.


Perspectiva 01
 
 
 
Maquete Eletrônica
 
 

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Cuide do seu jardim no inverno - parte 2


De uma maneira geral, as plantas no outono/inverno perdem uma boa parte de suas folhas, o que oferece uma ótima oportunidade para verificar as suas condições. Evite fazer cortes e podas de correção, eliminando apenas os ramos que apresentarem algum problema sério. Nada de podar plantas que irão florir no inverno ou início da primavera, pois sua floração pode ser prejudicada.  Alguns exemplos são as azaléias, caliandra, ciclame, congéia, cravo, delfínio e giesta. Para que se obtenha floração exuberante nos meses de junho a novembro, recomenda-se semear de fevereiro a maio. Podas educativas (aquelas que dirigem o crescimento das folhagens) também não são recomendadas. O certo é fazer apenas uma poda de limpeza, retirando folhas amareladas e galhos secos para favorecer a penetração dos raios solares entre os galhos da planta. Essa poda de limpeza é especialmente indicada para as cercas vivas.

 
 

Com pequenos cuidados, as flores podem resistir ao inverno e florescer ainda mais bonitas com as baixas temperaturas. Entre algumas espécies de plantas que estão em plena floração durante o inverno, podemos citar ainda o ipê amarelo, ipê rosa, kalanchoe, orquídeas cymbidium e eritrina.

 
 

Em relação ao gramado, muita gente fica preocupada durante o inverno e, às vezes, exagera nos cuidados. Nos meses frios, a grama merece realmente alguns cuidados: limpeza, aeração e cobertura, mas sem dramas! Deve começar a limpeza com a retirada das ervas daninhas, de preferência manualmente para que sejam extirpadas as raízes. Depois disso, a grama pode ser aparada. Após o corte, é recomendável recolher o excesso de aparas, pois durante o inverno é preciso garantir a aeração do gramado. Retire os restos do corte com um ancinho ou uma vassoura de arame. A cobertura do gramado nessa época do ano com terra vegetal incorpora ao solo alguns nutrientes e também ajuda a nivelar o gramado, cobrindo eventuais buracos. Não é preciso adicionar adubo à terra (nesta época a grama está em estado de repouso e a adubação não será bem aproveitada). Também não é preciso "soterrar" a grama: uma camada de no máximo 3 cm de altura é suficiente para cumprir a função. Caso o gramado apresente falhas, aproveite para corrigi-las antes da cobertura, completando as áreas com pedaços de placas de grama da mesma espécie. Após a cobertura, regue o gramado para ajudar a incorporar a terra.

 
 

 
No final do inverno, é aconselhável fazer uma adubação de preferência química que a ação é mais rápida, suprindo assim as necessidades das espécies vegetativas que estão saindo do período de dormência e necessitam de todo o vigor para a chegada da primavera. Esses adubos possuem doses concentradas de nutrientes como : nitrogênio, fósforo e potássio. Sendo assim, devem ser utilizados com muito cuidado, pois se forem aplicados de forma exagerada podem vir a prejudicar as plantas.
 
 
Por fim, lembre-se que a folhagem dessas plantas que florescem no inverno também é muito ornamental e continua bonita mesmo depois que as flores acabam.


 

   

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Almofadas - use e abuse.


Qual a utilidade das almofadas? Às vezes, a impressão que se tem é que elas só servem para você tirá-las do lugar aonde vai se sentar, mas não é bem assim. Cheias de funcionalidades, as almofadas são muito bem vindas quando se busca aconchego e conforto na hora de ler um livro, assistir televisão, sentar-se em cadeiras mais duras como as de madeira ou metal ou simplesmente para dar um toque especial nos ambientes da sua casa. Seja qual for sua utilidade, é importante escolhê-las se atentando ao seu tamanho, formato e textura, afim de que elas se adequem perfeitamente às suas necessidades e ao ambiente. Como podem ser facilmente trocadas, você deixa a sua casa de cara nova sem gastar muito. Elas são para decoração o que os acessórios são para a moda.

Os tamanhos variam de acordo com o local que as almofadas serão colocadas. Na cama e no sofá, elas podem ser de 40x40cm até 50x50cm. Se preferir deixar as almofadas no chão, dê preferência àquelas com tecidos mais resistentes e de tamanho maior, no tamanho de 70x70cm. Os tamanhos menores podem ser colocados sobre pufes.


Todo tipo de tecido para as almofadas é bem vindo, só depende do local onde você vai utilizá-las.  Deixe os tecidos rústicos, como as fibras, para casas de praia e campo, e os materiais nobres, como tafetá de seda, para a cidade.  Estampas com grandes florais são ótimas para ambientes externos e fazem sucesso, e neste caso prefira os tecidos impermeabilizados. Modelos com paetês, bordados e tecidos ásperos devem se restringir ao sofá do living, nunca no sofá da sala íntima. Maciez na hora do de assistir TV é tudo. Nada pior do que, nesta situação, se deparar com uma almofada repleta de canutilhos.  A mistura de tecidos, texturas e bordados também fica bastante interessante, desde que tenham os mesmos tons e combinados de forma harmoniosa. Assim, você consegue deixar o ambiente diferenciado de forma simples.

Os enchimentos de almofadas podem ser em flocos de espuma ou fibras siliconadas. Este último possui uma durabilidade e conforto maior. Além disso, a fibra é inteira, o que deixa a almofada com um aspecto visual mais bonito. Esta fibra é antialérgica e também usada em travesseiros.

A limpeza deste acessório é outro ponto importantíssimo. Afinal, ele acumula poeira assim como o sofá. Portanto, passe um aspirador de pó com frequência nas almofadas e lave a capa de 15 em 15 dias.

A seguir darei algumas dicas para você utilizar almofadas em seus ambientes:


As almofadas são ótimas para colocarmos estampas na decoração. Use apenas uma estampada ou duas em estofado grande. Deixe a estampada na frente. Atrás, invista numa listrada, que cai bem com qualquer outro desenho nos mesmos tons. Por fim, utilize também um tecido liso. Números ímpares compõem melhor: três juntas ou duas de um lado e uma do outro. Num sofá de 2 metros, use três e num de 3 metros, até quatro almofadas.


Na cama - O ideal é fechar o fundo com travesseiros grandes. Para uma cama de casal padrão, de 1,40m de largura, use quatro travesseiros de 70x50cm – dois de um lado e dois do outro. Termine com três almofadinhas: uma na frente de cada travesseiro e outra no meio. Numa de solteiro, opte por um travesseiro king size 90x50cm, e, à frente, um normal. Se for de menina, espalhe almofadinhas. Mas lembre-se sempre: procure coordenar as cores das almofadas com a padronagem escolhida para o edredom e com os lençóis. Em quartos de adolescentes e crianças abuse dos formatos, pelúcias e de estampas divertidas. Elas podem ser colocadas tanto sobre os travesseiros quanto à frente deles. Cores cítricas nesse caso caem muito bem.


Caso tenha dúvidas sobre como combinar as cores e os tecidos, peça auxílio a um profissional. O importante é você transformar seu ambiente em um local bonito e agradável. Abuse da versatilidade e variedade deste acessório, e boa sorte!
 


Projeto de cobertura duplex


Projeto de cobertura duplex - ambiente social.

Estudo, projeto e execução.

Detalhamento de marcenaria, pontos elétricos e alterações de alvenaria.

Desenvolvido em 3D Studio Max.


Perspectiva 01

 
 
Perspectiva 02
 

 
Perspectiva 03
 
 
 
Maquete Eletrônica
 

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Piscinas


Numa cidade como a nossa, onde bastam poucos passos para se desfrutar de uma das mais belas praias do país, há pessoas que preferem outra opção de se refrescar: a piscina. E quem pensa que esta é uma opção difícil está enganado. As piscinas estão cada vez mais populares. É claro que, diversos fatores como tipo de solo, posição do sol, tamanho do terreno poderão interferir, mas o fundamental é a sua vontade de investir.

Não pense que para isso você precisa ter muito dinheiro. Hoje em dia, existem diversas opções para todos os bolsos. O preço vai depender do tipo e do tamanho da piscina que escolher. A evolução tecnológica trouxe novos materiais - a fibra de vidro, por exemplo - que podem reduzir em até 70% o custo do produto. Além disso, ainda temos facilidades de pagamento: é possível fazer financiamentos em até 12 prestações.
Mas por onde começar? Você deve estar se perguntando. A seguir darei orientações para evitarmos erros comuns. O primeiro passo é contratar um arquiteto para elaborar o projeto. É nele que se definem as instalações elétricas e hidráulicas e a iluminação da piscina. Cada detalhe precisa ser bem elaborado e estudado, para que problemas mais sérios não aconteçam e você tenha prejuízos ao invés de descanso. O profissional vai desenhar a piscina de acordo com o modelo arquitetônico da sua casa e oferecer sugestões de formas, cores e materiais a serem empregados.
O segundo passo é escolher uma empresa adequada para a construção de sua piscina. As empresas de engenharia são responsáveis em executar o projeto idealizado pelo arquiteto. É importante que você verifique se a que escolheu tem bons antecedentes e é bem vista no mercado.
O terceiro passo é pesquisar o preço das piscinas. Com o projeto em mãos e a ideia do tipo de piscina que você vai construir, comece a pesquisa de preços para a compra dos materiais. Veja se é vantagem comprar tudo em um único local ou se é melhor selecionar os lugares mais baratos.
E o último passo é acompanhar a construção. Não precisa ficar o tempo todo ao lado dos trabalhadores da obra, mas a supervisão, de vez em quando, é recomendável para que tudo saia da forma que imaginou.
Junto ao arquiteto você vai definir o material da sua piscina. Abaixo cito alguns deles:
 
 
Concreto - Os modelos desse material chegam a custar até três vezes mais que os outros e levam mais tempo para ser construídos. Mas, em compensação, podem ter a forma e o tamanho desejados, além de variadas cores e acabamentos. A durabilidade é por tempo indeterminado. Porém, se não for construída adequadamente, os reparos são mais caros e complicados. Seu prazo médio de instalação é de, no mínimo, 45 dias.
 
 
Vinil - Com base de alvenaria e revestida por um filme de PVC com espessura que varia de 0,6mm a 0,8mm, a piscina de vinil, também pode ser feita no formato e tamanho que o proprietário quiser. Por outro lado, esse tipo de revestimento está sujeito a cortes acidentais, causados por objetos pontiagudos. Com os devidos cuidados e manutenção ela dura até 10 anos. Essa nova tecnologia no Brasil, já é utilizada há mais de 50 anos em países como Canadá, Estados Unidos e Europa. Além de conservar melhor a temperatura da água, você pode personalizar a sua piscina de acordo com o formato, tamanho e estampa que desejar. Um dos motivos que levam as pessoas a optarem pelo vinil é que ele é de fácil manutenção e dispensa a impermeabilização. O cliente também pode trocar a estampa da piscina assim que desejar. A principal vantagem deste material é que evita qualquer tipo de vazamento, visto que é inteiro e flexível, capaz de suportar as movimentações naturais do solo.
 
 
Fibra de vidro - Mais barato e mais rápido de instalar, esse tipo possui algumas restrições de formato e transporte. Tem um menor custo de instalação que dispensam materiais básicos de construção como blocos e tijolos e durabilidade comprovada de mais de 15 anos com garantia. As superfícies das piscinas de fibra são totalmente lisas e polidas, o que facilita o tratamento e a limpeza. Os modelos e tamanhos são pré-definidos pelo fabricante e a instalação torna-se inviável em terrenos ou locais de difícil acesso. O prazo médio de instalação é de 7 a 10 dias.