quinta-feira, 28 de novembro de 2013

O jardim dos seus sonhos

Como é difícil manter um jardim bonito na nossa cidade, não é mesmo? Região de praia onde o vento é constante e as chuvas mais frequentes no verão, além do solo arenoso, fica quase impossível manter um belo visual nas nossas áreas externas. O segredo para ter sucesso é escolher plantas que se adaptem bem às condições climáticas e ao solo da região.
 
Dentre as espécies ornamentais que se dão bem em clima de praia, destacam-se as ixoras, bromélias, agaves, crótons, dracenas e helicônias. Já as espécies de árvores indicadas são: cássia imperial, mangueira, chapéu-de-sol, quaresmeira, pitangueira e jasmim-manga, dentre várias encontradas com facilidade.
 
Abaixo darei algumas dicas para você realizar o jardim dos seus sonhos. De resto, é só cuidar das regas periódicas destas plantas e de fertilizá-las a cada 3 meses.
 
Ixoras - Fáceis de cultivar e presentes em muitos jardins, são plantas arbustivas de grande valor paisagístico e que necessitam de poucos cuidados. Apreciam solo bem arenoso e rico em matéria orgânica, fertilizado e úmido. Precisam de rega periódica, mas sem encharcamento, por isso, o solo deve ser bem drenado. No início, a irrigação deverá ser feita duas a três vezes por semana. Após o enraizamento, necessita de uma única rega semanal, mas requer mais atenção na primavera e no verão.
 
Bromélias - Nativas das Américas, estas plantas somam mais de 3 mil variedades - 1.500 delas de origem brasileira. As bromélias devem ser aguadas uma vez por semana. Para um melhor desenvolvimento, recebem substrato à base de areia grossa, musgo seco e folhas secas e moídas. As folhas são pulverizadas com fertilizante líquido na adubação, feita uma vez por mês.
 
Agaves - Semi-lenhosa, de caule curto, originária do México, de cor verde acinzentadas, suculentas, espessas, formam uma roseta densa. Presta-se para o plantio isolado e formação de grupos maciços, a pleno sol, que se adensam pelas inúmeras brotações. Não tolera temperaturas baixas de inverno, ficando seu cultivo mais indicado para regiões tropicais e subtropicais do país.
 
Crótons – Existem mais de cem variedades de crótons, apresentando-se em cores variadas. Os crótons desenvolvem-se muito bem se receberem 4 horas diárias de luz solar direta. Devem ser fertilizados no início da primavera até meados do verão, a cada dois meses. Para que o arbusto torne-se denso, deve-se podar o vegetal no início da primavera. Procure conservar o solo levemente úmido.
 
Dracenas - Existe mais de uma dezena de variedades dessa planta originária da África e cujo potencial comercial foi detectado há apenas trinta anos. O "pau d´água", como também é conhecida, resiste bem ao clima do litoral e o colorido de suas folhagens desperta o interesse no paisagismo profissional. É cultivada também em vasos, para interiores e isoladamente ou conjuntos, renques ou fileiras, a pleno sol ou à meia-sombra. Utilizada também para cercas-vivas. Planta resistente e de fácil manutenção.
 
Helicônias - Plantas tropicais e exóticas, constituem uma das maiores riquezas da nossa flora. Exuberantes, coloridas, com formas inusitadas, elas são bastante apreciadas. Desenvolvem-se em locais sombreados ou a pleno sol, de úmidos a levemente secos e em solos argilo-arenosos. São conhecidas por vários nomes conforme a região: bananeira-de-jardim, bico-de-guará, falsa-ave-do-paraíso, entre outros. A adubação influencia bastante o crescimento e a produção de flores, principalmente sob alta luminosidade. A irrigação deve ser abundante, principalmente após a emissão das folhas, mantendo a umidade do solo. Em locais secos, é recomendável realizar irrigações duas a três vezes por semana, evitando-se encharcar o solo.
 
Cássia Imperial - É uma árvore de crescimento rápido, que atinge um porte de 5 metros de altura, para 4 metros de diâmetro da copa arredondada. As folhas são pequenas e caducas. A floração decorre entre dezembro e abril e origina flores amareladas. A frutificação é do tipo vagem e decorre de setembro a novembro. A cássia-imperial é cultivada como árvore ornamental em climas tropicais a subtropicais.
 
Quaresmeira - Uma árvore de pequeno a médio porte, floresce durante quase todo o ano, mas entre fevereiro e março que apresentam todo o seu esplendor e beleza, com seu matiz que varia do rosa ao roxo-escuro. Gostam de sol intenso e apresentam excelente desempenho nas condições climáticas de beira-mar, onde predominam os períodos de calor forte mesclados com a umidade das chuvas do verão.
 
Pitangueira - Flores brancas, suavemente perfumadas. A fruta prende-se a arvoreta por meio de um pedúnculo com dois a três cm de comprimento. Cresce bem em climas quente e úmido e temperado-doce suficiente úmido. Tem alguma resistência à seca e não se mostra exigente em solos. A pitangueira se presta muito bem à formação de cercas vivas, produzindo frutos, embora muito pouco. Nos pomares como árvores frutíferas, a pitangueira necessita apenas de podas de limpeza. As frutas geralmente estão maduras três semanas depois da floração. A produção é, quase sempre, muito abundante.
 
Jasmim-manga - de clima tropical, esta planta perde sua folhagem durante o inverno e parte da primavera, quando aparecem as belas flores muito perfumadas. Há variedades de cores com diversas nuances de branco, creme, rosa e vinho. O jasmim-manga não tolera geadas, nem solos encharcados e requer plena exposição ao sol. O solo indicado para o cultivo é o arenoso. Multiplica-se por estacas e apresenta crescimento bem lento, mas vale a pena pela sua beleza.
 
Mas depois de todas essas informações, lembre-se: em regiões de praia, o plantio de árvores, além do aspecto ornamental, apresenta outras funções importantes. Fornecem sombra, "seguram" o vento carregado de sal, além de contribuir para o microclima da área, dando condições para que outras espécies vegetais sobrevivam no local.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Natal - enfeite seu ambiente

Se você ainda não começou a decoração de Natal, até mesmo por falta de sugestões e criatividade, comece agora mesmo. Com tantas coisas bonitas e baratas que você encontra no mercado, não tem porque não deixar a sua casa linda para esta data!
 
Para quem quer investir, uma regra é básica: não dá para fugir de guirlandas, árvores, presépios e Papai Noel. Tradição é tradição e é a cara do Natal. Mas é possível decorar com o diferencial da modernidade e, quem sabe, até ousar na hora de adquirir os enfeites.
 
Mesmo quem já tem enfeites de Natal procura comprar algo diferente. Tem gente que gosta de misturar o novo com o antigo e costuma funcionar na decoração.
 
A seguir algumas sugestões:
 
Já na porta de entrada, anunciam como será o Natal. Mais clean com mini margaridas, mais tradicional com vermelho e dourado, ou já com cara de Réveillon nas cores branco e prata. Para sair do lugar comum, utilize cipós retorcidos e abuse do contraste de materiais com fitas douradas e prateadas, tons que iluminam o ambiente.
 
Em lojas de importados, você encontra várias miniaturas: pregue os ursinhos, laços e caramelos na base da guirlanda. Utilize também frutas secas, como nozes e avelãs e terá um efeito surpreendente. Se preferir um Natal mais tropical e colorido, compre mini frutas de cera e salpique na guirlanda de cipó ou de festão verde tradicional.
 
É quase uma unanimidade nos lares do país. Ela pode ser grande, pequena, natural ou artificial, com pisca-pisca, enfeites ou até mesmo estilizada. O primeiro passo é escolher onde a árvore vai ficar. Ache um local perto de uma tomada (se for usar luzes) e que não atrapalhe a passagem. Depois é só começar a montagem. Distribua os enfeites até chegar no topo da árvore, onde deve ser colocado o enfeite principal, geralmente uma estrela. Se o tradicionalismo não combina com você, use a imaginação e crie uma árvore de Natal personalizada, como por exemplo, colando pedras de aquário em um cone de papelão e salpicando pequenos adereços. Outra peça original é a árvore feita com pipoca. Depois de estouradas, faz-se um cordão delas, passando uma linha que as una. Este cordão envolverá um cone de isopor. Como toque final, pinte as pipocas de dourado ou prateado. As árvores podem ser confeccionadas também com flores, bolinhas de Natal ou frutas secas (como avelã). O processo de montagem é muito simples, não requer grande habilidade. Basta ter criatividade. Se quiser manter o estilo de Natal tropical, use também como enfeites frutas coloridas de cera e laços de chita.
 
As bolas vêm com brocados, pérolas, paetês e cristais, em formatos esféricos e tubulares e em diversas cores, além das tradicionais vermelho, dourado e verde. As árvores de Natal ganham mais um toque especial com enfeites de borboletas em vidro, velas e modernos pingentes. Ao invés da estrela, o ouriço dourado propicia um efeito iluminador. Outra forma inusitada de enfeitar a casa é usar bichos de pelúcia caracterizados, Papai Noel de tactel ou agarradinhos. Hoje em dia encontramos no mercado inúmeros modelos de bonecos natalinos que cantam e dançam - as crianças certamente vão adorar. É o tipo de enfeite que não estraga facilmente. O investimento pode compensar.
 
Existem ainda no mercado anjos de palha e enfeites mais simples de feltros, todos com preços perfeitamente acessíveis.
 
É fundamental para enfeitar a casa. Muitas vezes ele é esquecido, mas com imaginação e materiais corriqueiros é possível fazer um belo cenário do nascimento de Jesus. Os personagens que compõem o presépio são: Menino Jesus (que só será colocado na manjedoura no dia 25 de dezembro), São José e Maria ao lado e os Três Reis Magos. Já os animais símbolos do presépio são: três camelos, vaca, carneiro, pássaros e galo. Também não podem faltar o anjo do Senhor e a estrela guia, geralmente grande e com cauda. O presépio pode ser montado sob capim, pó de serragem, papel amassado ou folha de coqueiro. Uma iluminação especial destaca um dos mais belos símbolos do Natal e fortalece em nós a verdadeira razão da festa.
 
São imprescindíveis na decoração natalina. Experimente colocá-las na mesa ou nos móveis da casa, com a base enfeitada por fitas ou frutas. As formas podem ser as mais variadas e as cores também. O charme é irresistível. Outra dica é deixar suas velas personalizadas. Pegue uma foto que você goste e tire uma cópia dela colorida, que pode ser escaneada ou xerox. Depois cole a cópia na vela com cola de vinil. Quando secar, esquente o ferro e passe-o suavemente sobre a foto para fixar. Isso também vai deixar a foto brilhante como se a vela estivesse envernizada. Velas com frutos secos formam um arranjo encantador. Principalmente, se a vela for grossa dourada ou prateada. Para decorar o centro da mesa, uma boa opção é fazer um círculo de flores, secas ou não, com várias velas no meio.
 
Nem só de bolas coloridas, pisca-pisca e velas aromáticas é feita a decoração de Natal. Flores naturais também são uma boa pedida e podem encher de alegria sua casa. As opções não se restringem ao bico de papagaio. Você pode lançar mão de rosas, gérberas, begônias, combinando sempre as duas cores características da data: vermelho e verde. Você mesma pode montar o arranjo ou comprá-los nas floriculturas. O charme fica por conta dos cachepôs, que podem ser de madeira, bambu ou originais com formatos natalinos. Não esqueça das fitas em cores vermelho, verde, dourado ou prateado para estes enfeites. Se quiser um toque especial, coloque ramos de trigo seco no arranjo.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Vitrines - dicas e truques

Ao caminhar pelo centro da cidade essa semana, observei as lojas da cidade e principalmente as vitrines. Fiquei tristemente surpreso ao observar o desleixo dos comerciantes com o que constitui um dos principais instrumentos para fazer com que o cliente seja atraído pelos produtos de sua loja.

Quanto mais persuasiva, bonita e sedutora for uma vitrine, maior o seu poder de estimular o desejo de consumo do observador. A vitrine é uma forma de propaganda que pode ser sempre inovada; é um espaço que mostra o essencial, que valoriza o produto, transformando-o em objeto de desejo. Pesquisas comprovam que o olhar do consumidor ao passar por uma vitrine não dura mais que 10 segundos, e mesmo assim é responsável por 70% das vendas. A vitrine é uma das formas de sua empresa se diferenciar, mostrando seu esforço em satisfazer o consumidor e dessa forma incentivando-o a adquirir o produto ali exposto.

Como o assunto é muito extenso, vou abordá-lo aos poucos dando dicas e fazendo observações para que você, proprietário de um estabelecimento comercial, saiba tirar vantagens desse espaço nem sempre valorizado.


Evite poluição visual, ou seja, excesso de informação. Nunca exponha grande quantidade de mercadorias - display, adesivos, cartazes, sem falar nos vasinhos que muitos colocam para enfeitar. Muitos lojistas acreditam que expondo muita mercadoria maior será a venda, mas isto não é uma verdade. O que acaba acontecendo é que, com muita mercadoria colocadas lado a lado, não se destaca o detalhe que o produto tem, e ainda tira o charme que cada um deve ter para seduzir o consumidor. Evite excesso de flores, vasos, detalhes que fazem com que o consumidor confunda sua decoração com seus produtos.

Organize em grupos, ou seja, preocupe-se com os espaços entre os displays e os produtos. Os grupos de dividem em: marcas, estilos e, principalmente, feminino, masculino e infantil. O espaço entre as mercadorias ajuda no controle da poluição, traz para a vitrine equilíbrio e o principal: uma fácil leitura. O espaço ideal entre o display é em média 30 cm.


Trabalhe a tridimensionalidade, ou seja, o teto, piso, lateral e fundo. Normalmente é trabalhado somente no piso e o teto é pouco usado. O correto é trazer das laterais e do teto as decorações que estão sempre colocadas entre os produtos, confundindo o consumidor. Trabalhar a profundidade corretamente requer ter produtos intercalados ora na frente, ora mais ao fundo, dando assim um movimento, o que é muito agradável aos olhos.

Preocupe-se com a iluminação. Não há como se ter uma vitrine bonita sem uma iluminação dirigida. A iluminação é o grande segredo de uma boa vitrine! Como esse tópico é muito importante, falarei numa próxima coluna exclusivamente sobre o assunto.

Saiba pra quem vai fazer sua vitrine. Antes de montar sua vitrine faça uma pesquisa sobre como pensa o consumidor que se quer atingir. Analise também o bairro em que está sua loja, a circulação dos corredores ou da rua em que está localizada. Faça uma pequena investigação sobre o que tem ao seu redor no bairro e descubra qual o tipo de empresa que a cerca, pois este item determina qual é melhor data para se montar sua vitrine e qual a periodicidade que deve ter.


Essas dicas são fundamentais para começar um projeto de vitrine. Faça uma experiência e veja como o resultado será bom. A vitrine tem que ter vida e mudá-la faz parte do sucesso da loja. Use e abuse desta ferramenta de vendas. Lembre-se que a vitrine não é responsável somente pela venda de uma loja – ela carrega a identidade visual da sua empresa!
 

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Projeto de quarto pequeno

Estudo, projeto e execução.

Detalhamento de marcenaria, pontos elétricos e rebaixamento de gesso.

Acompanhamento da obra.

Plantas técnicas em AutoCAD.

Desenvolvido em 3D Studio Max.

Perspectiva01
 
 
 
Perspectiva02
 

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Arquitetura diferenciada valoriza lojas e vitrines

Não importa qual seja seu produto: roupas, informática, carros, eletrodomésticos, comida por quilo ou mesmo uma grife da moda. Todo bom comerciante sabe que para vender bem, uma loja precisa ter preços competitivos, ótimo atendimento e boa localização. Mas além disto, um cuidado especial com o visual da loja - ou seja, sua arquitetura - tornou-se fundamental nos dias atuais. Não precisa ser sofisticada e cara - basta trabalhar corretamente com forma, luz e cor.
 
A arquitetura vem se tornando cada vez mais acessível e visível. Os prédios ganham grife e seus interiores são elaborados por profissionais que personalizam com sua marca esses espaços. Com criatividade, bons profissionais contornam a tecnologia deficitária brasileira e transformam muitas vezes fachadas antigas e inóspitas em verdadeiras embalagens de grande impacto visual. São infinitas as possibilidades da composição de uma loja e estas podem se transformar, nas mãos de um bom arquiteto, em gigantescos outdoors.
 
 
A solução arquitetônica é definida pelo espaço físico disponível (localização do terreno ou construção já existente), muitas vezes superando obstáculos como lotes reduzidos ou construções vizinhas de grande destaque. Neste caso específico, contrapondo-se ao cenário de grandes vitrines no entorno, pode-se abrir para a rua apenas uma pequena janela quadrada. Esse elemento marcante da arquitetura se destaca em meio à fachada totalmente simples. É um recurso extremo e cuja intenção é tornar a vitrine algo intrigante. Em alguns casos, como restaurantes localizados nas ruas, para manter a privacidade dos clientes é praticamente necessário “fechar” a fachada, propiciando privacidade mas não perdendo a beleza estética do estabelecimento comercial. É interessante observar como o conceito da fachada orienta todo o projeto do interior das lojas.
 
 
Em casos de instalações comerciais em terreno de pequenas dimensões, as lojas podem ter aberturas envidraçadas que transformam os interiores em autênticas vitrines. Na face voltada para a via pública, a opção deve ser por um desenho limpo, na superfície o logotipo da loja e o vão frontal totalmente tomado pela fachada-vitrine.  Dessa forma, da rua pode-se observar quase a totalidade do interior - e estimula a entrada.
 
 
Quando o ponto comercial fica numa esquina, a arquitetura pode tirar partido máximo dessa condição. Permitindo vistas de ângulos diversos, o projeto da loja deve priorizar uma vitrine em evidência. Muitas vezes por trás das formas simples esconde-se uma engenhosa elaboração e uma complexidade de composição.
 
Muitas vezes, para atender a legislação da prefeitura, recuos na parte frontal e numa das laterais do lote podem favorecer a arquitetura. Nestes casos, onde as dimensões ficam ainda menores, o recurso principal é destacar a fachada com materiais diferenciados, demarcando a presença do imóvel.  Réguas de madeira de reflorestamento, tijolos aparentes reaproveitados de antigas edificações contrastam com a alvenaria e criam rico impacto visual. Uma fachada surpreendente, um grande vão envidraçado, pequeno jardim e pátio externo favorecido pelos recuos acomodam-se num agradável arranjo que convida à entrada e estimula a permanência.
 
 
Aliás, explorar revestimentos diferenciados em contraste com elementos comuns em construções (alvenaria e vidro) atrai a atenção do pedestre e destaca o imóvel do entorno. Telhas metálicas, ripados de madeiras ou cimento queimado usados de uma forma harmônica, proporcionam uma contraposição visual responsável por um caráter mais acolhedor. Outro recurso utilizado e de grande efeito é trabalhar o piso da calçada de forma a sugerir que a loja é um prolongamento do meio externo e vice-versa, criando a sensação de maior amplitude interna. Tudo isso se levando em conta que a arquitetura não pode se destacar mais que os produtos à venda.
 
 
Lembre-se que o projeto arquitetônico comercial deve apresentar propostas personalizadas para atingir o público que o proprietário deseja atrair. Cada mercado tem suas peculiaridades. Se, por um lado, o comércio brasileiro se desenvolve a passos largos, por outro é necessário, por parte dos profissionais do setor, constante atualização e a consciência de que, para obter êxito, qualquer negócio deve ser apoiado no devido planejamento estratégico e assessoria técnica especializada.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Chifre de Veado - exostismo da natureza

De nome científico Platycerium bifurcatum, o chifre de veado é uma planta da família das samambaias. Originária da Austrália e Nova Guiné, recebeu esse nome popular provavelmente em razão das variedades cujas folhas férteis lembram as galhadas dos veados. O habitat natural dessas plantas são os galhos e troncos das árvores das florestas tropicais e subtropicais. Aqui no Brasil o seu cultivo é relativamente fácil devido ao clima que é bem favorável, parecendo muito com o habitat de origem. O chifre de veado é uma planta epífita, isto é, se apoia nas árvores mas não retira delas os nutrientes para sobreviver.


Tem dois tipos de folhas: as da base são arredondadas e nascem verdes, mas com o tempo tornam-se amarronzadas, de fina espessura e que se aderem ao substrato; e as folhas normais, mais espessas e firmes, que ficam muito grandes e se bifurcam como os chifres dos veados.


São plantas extremamente exóticas, chamando sempre muita atenção onde são cultivadas. Sobrevivem bem em varandas, jardins de inverno ou em qualquer local onde tenha bastante luminosidade. Também é uma planta bastante rústica e tolerante ao frio. No paisagismo presta-se para uso isolado ou em composição com outras epífitas, em muros ou árvores. Deve ser plantada preferencialmente na vertical. Multiplica-se pela separação das mudas que se formam próximo à planta ‘mãe’. Tanto na natureza como em cultivo doméstico o seu crescimento é bem lento, possuindo uma fase de crescimento geralmente no começo da primavera e outra de repouso sempre no inverno.

Ao tentarmos reproduzir seu ambiente natural, podemos ter grandes chances de sucesso no seu cultivo, pois se trata de uma planta bem rústica. As dicas são as seguintes:


- Evitar o excesso de água. O ideal é deixar o substrato sempre meio úmido, mas não encharcado, pois isso poderá favorecer o apodrecimento da raiz e consequentemente a morte da planta. A planta tende a espalhar-se em cima do vaso tornando quase impossível verificar a secura da terra e a rega a partir de cima. Ao contrário de outras plantas, o chifre de veado aprecia ser regado por imersão. Pode ser mergulhado numa bacia durante meia hora, retirando-o e deixando escorrer para depois pendurá-lo.

- Colocar a planta em local com muita luz, mas sem sol direto, pois este pode provocar queimadura nas folhas. Aprecia uma boa ventilação e dessa forma evitam-se fungos. A muda recém-plantada deve ser regada e mantida à sombra até que enraíze bem, antes de ser levada para um local mais claro.


- A maioria das espécies vive bem em temperatura entre 21° e 30°C, mas no inverno podem aguentar temperatura até abaixo de 10ºC, algumas espécies chegando ao limite de até 0ºC sem qualquer efeito prejudicial.

- Não plantar na terra, mas sim num vaso ou placa de xaxim (ou material equivalente), para simular os galhos de árvores onde a planta se apoiaria. Na junção da planta com o xaxim forma-se um depósito de matéria orgânica, que é de onde o chifre de veado retira os nutrientes.

- Para a adubação, o ideal é usar adubo líquido, misturando com a água de regar, pelo menos uma vez ao mês. São plantas muito versáteis e pouco exigentes.

- O pó das folhas deve ser soprado porque de outro modo remove-se o seu fino revestimento de lanugem. Não pulverizar as folhas com água.

 

Projeto de loja - Produtos Evangélicos

Estudo, projeto e execução.

Detalhamento de marcenaria, pontos elétricos e rebaixamento de gesso.

Acompanhamento da obra.

Plantas técnicas em AutoCAD.

Desenvolvido em 3D Studio Max.

Foto 01
 

Foto 02
 

Foto 03
 
 

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Decoração - faça de acordo com o seu estilo


Nada melhor que receber amigos em nossas casas e ouvir o comentário: “Ficou a sua cara!”. Na verdade isso significa que você soube expressar exatamente sua personalidade nos ambientes decorados. É difícil conseguir esse resultado? Claro que não, mas ele exigirá mais atenção em identificar as coisas que você gosta. Sua casa deve ser uma mistura harmoniosa de objetos queridos, quadros com estampas ou fotos que você aprecia, livros e DVDs que o alegram fazendo parte da decoração.
 
Uma dica importante é você identificar seu estilo de vida. Onde você se sente mais confortável: em ambientes abertos ou mais acolhedores? Em lugares bem iluminados ou mais escuros? Você imagina seu espaço mais “clean”, ou seja, mais limpo ou com muitos detalhes e recordações? Depois de obter essas informações, ficará mais fácil decorar seu ambiente de acordo com sua personalidade.
 
 
Uma coisa importante para você refinar suas escolhas é observar em todas as situações o que lhe agrada. Por exemplo: observe no filme que está assistindo detalhes que lhe despertam interesse. Visite mais galerias de arte ou feiras de artesanato: são oportunidades para exercitar suas preferências.
 
 
Se você é do tipo que gosta de viajar, por que não, com o passar do tempo, ir adquirindo lembranças desses passeios e expor para os amigos? Pode ser através de objetos típicos regionais, quadros com estampas dos lugares onde visitou ou até mesmo um bonito álbum de fotos disposto em local estratégico na decoração.
 
 
Existem aquelas pessoas que são mais ligadas à família. Por que não exibir em belos porta-retratos fotos de pais, filhos, avós e pessoas queridas? Resgate da casa da mamãe aquela cadeira que lhe traz boas recordações, use as toalhas antigas da família e até mesmo exponha em quadros aqueles desenhos que seu filho fez na escola quando criança.
 
 
Caso você seja do tipo colecionador, por que não mostrar aos amigos e decorar sua casa com algumas das suas coleções? Com um pouco de bom gosto e sensatez, exponha de uma forma diferente o que você escondia nas gavetas por muito tempo.
 
 
Não tenha medo de mudanças: elas fazem bem! Se você olhar ao redor e perceber que o ambiente não está refletindo seu momento de vida, troque algumas peças e modifique o posicionamento dos móveis. Esse pouco pode significar muito para seu bem estar.
 
 
Ah! Não deixe os melhores vasos, louças e talheres trancados no armário à espera de uma visita. Usufrua o que lhe faz bem no dia-a-dia e isso refletirá em você e na sua casa um perfeito alto astral.
 
 
Últimas dicas: lembre-se sempre do equilíbrio. Objetos muito coloridos sempre pedem uma base neutra na decoração, sejam as paredes, os sofás, as cortinas ou tapetes. Tenha sempre um objeto que você goste muito em destaque – trate-o como arte. E se você é do tipo prendada, por que não customizar alguns itens e espalhar bom humor pela casa?